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Aumenta a desigualdade de renda no Brasil

Enquanto as famílias de baixa renda tiveram queda no rendimento médio de 1,4% no segundo trimestre deste ano, as mais ricas viram a renda elevar EM 1,5% no mesmo período. Os dados foram divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
Segundo o estudo, as famílias das classes mais baixas sentem mais o aumento da inflação. Essa parcela da população sentiu muito os reajustes da energia elétrica, das tarifas de ônibus e dos medicamentos nos últimos meses.
O desemprego alto - mais de 13 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho no país -, e, consequentemente, a informalidade também contribuíram para o aumento da desigualdade de renda no país.
O levantamento mostra que no primeiro trimestre de 2019, a diferença da renda domiciliar entre as famílias mais ricas do país e as mais pobres era de 30,1 salários. No segundo trimestre, foi para 30,5. O Ipea considera população de renda muito baixa aquela que tem rendimento inferior a R$ 1.628,70. A renda alta são as famílias cujos ganhos superam R$ 16.391,58.
Para chegar aos números, o instituto leva em consideração a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
Redação AGECEF/BA
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