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Novos empregados sem direito ao Saúde Caixa

Como o acordo coletivo de trabalho vigente da Caixa não garante assistência médica aos novos empregados, os 174 recém-convocados, aprovados no concurso público de 2014, não têm direito ao Saúde Caixa. O banco não tem obrigação de garantir o plano de saúde para os trabalhadores contratados após 31 de agosto de 2018.

É fundamental que a situação seja revertida na negociação do próximo acordo para a manutenção do plano de saúde, que é resultado de intenso e longo processo de mobilização. Caso nada seja feito para garantir os mesmos direitos entre novos empregados e os que já estavam na ativa, milhares de pessoas podem ser afetadas e ficarão sem o convênio.

Outro fator que pode acabar com o Saúde Caixa é a imposição do limite de 6,5% da folha como participação do banco no custeio do plano. A mudança pode levar a um déficit de R$ 1,8 bilhão em 2023. No final, terá de ser bancado pelos usuários. A atual forma de financiamento determina que o banco seja responsável por 70% do custeio assistencial e os trabalhadores por 30%.

O futuro do Saúde Caixa está em jogo com a possível alteração no modelo de custeio do plano e medidas do governo, como a resolução 23 da CPGAR. Nada está garantido após o final do acordo coletivo.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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