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Bancos cortam 2.079 postos de trabalho

O setor bancário segue crescendo, mesmo com a crise econômica. No primeiro trimestre, o lucro líquido dos cinco maiores bancos do país - BB, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander - foi de R$ 24,4 bilhões. Ainda assim, as empresas fecham postos de trabalho.

Em cinco meses - janeiro a maio - foram cortadas 2.079 vagas, de acordo com o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Somente em maio foram extintos 377 postos de trabalho. A Caixa está entre os que mais eliminam vagas. Somente em maio, foram quase 3,5 mil empregos, decorrentes da adesão dos empregados ao Plano de Demissão Voluntária.

Embora o banco público tenha iniciado o processo de contratação dos aprovados em concurso público, o número será insuficiente, já que não pode passar dos 87.250 conforme portaria publicada pelo governo federal em março deste ano. O quadro é bem menor do que os 101 mil que a Caixa tinha no fim de 2014, quando começaram as reestruturações.

Os dados do CAGED mostram ainda a diferença salarial entre os demitidos e os contratados. Em maio, a remuneração média dos trabalhadores que deixaram os bancos era de R$ 7.148,00. A dos admitidos correspondia a R$ 4.737,00.

Entre os gêneros, a desigualdade continua. As mulheres foram contratadas em maio têm salário médio de R$ 4.069,00 e os homens R$ 5.340,00. A diferença é verificada também no desligamento: as demitidas ganhavam R$ 5.774,00 em média e os bancários dispensados R$ 8.382,00.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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