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Transferência de recursos da Caixa beneficia bancos privados

A interferência política do governo na Caixa prejudica a sustentabilidade do principal banco público do país. O entendimento é da CEE (Comissão Executiva dos Empregados) sobre o anuncio de que a instituição financeira terá de devolver ainda neste mês, R$ 3 bilhões ao Tesouro Nacional. Até o final do ano, mais R$ 17 bilhões devem ser entregues por meio do Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).

O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, nesta quarta-feira (12/06). Os recursos, tomados entre os anos de 2007 e 2013, não tinham prazo de vencimento e, desta forma, caberia ao tomador do empréstimo definir o momento para a devolução.

As seis operações de IHCD contribuíram para a Caixa ampliar a carteira de crédito durante a crise financeira mundial, ajudando o desenvolvimento socioeconômico do país e expandindo seu papel de principal agente das políticas públicas dirigidas à população de baixa renda.

Segundo Paulo Guedes, os recursos serão usados para o pagamento da dívida pública, o que significa, na prática, aporte do capital nos bancos privados. A representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, que votou contra a decisão, explica que "há uma transferência de recursos de quem tem menos para quem tem mais. Os bancos públicos, que têm o papel de ajudar o país a sair da crise, terão os recursos enxugados".

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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