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Governo quer desligar 21 mil empregados das estatais

A Caixa quer abrir um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) até junho. A meta é desligar cerca de 3 mil empregados. Mas, não é só o banco público que deve reduzir o quadro de pessoal. Mais seis estatais devem abrir PDV ainda neste ano e demitir um total de 21 mil trabalhadores. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
Há alguns anos a Caixa vem reduzindo o número de empregados por meio de sucessivos PDVs. Desde março de 2015, quando o processo iniciou até novembro de 2018, foram desligados 12.934 empregados. E, apesar da uma cláusula do acordo coletivo de 2014 garantir a contratação de 2 mil bancários, até hoje os aprovados não foram convocados.
Para completar, um portaria publicada pelo governo federal em março deste ano estabelece um limite de 87.250 funcionários para o banco. Entram na conta os trabalhadores emprestados para a Caixa Participação e para a Caixa Seguridade. Quer dizer, não há como a instituição financeira suprir a falta de mão de obra, o que deteriora ainda mais as condições de trabalho e de atendimento à população.
Atualmente, existe no banco uma severa escassez de mão de obra que provoca sobrecarga de trabalho e, consequentemente, adoecimento. A situação não é nova, mas piorou com os planos de demissão e a redução brusca do quadro de pessoal.
Outras estatais
Além da Caixa, outras estatais estão reduzindo o número de funcionários. Correios, Petrobras, Infraero e Embrapa estão atualmente com PDVs abertos. A intenção do governo é cortar custos. É esperada uma economia de R$ 2,3 bilhões por ano.
Segundo o secretário de Coordenação e Governança das Estatais, Fernando Soares, "as empresas estatais devem ter foco em eficiência, produtividade e economia de custos".
Redação AGECEF/BA
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