Notícias
Financiamento de moradia popular comprometida

O programa que trouxe a tão sonhada casa própria aos mais pobres está em processo de pulverização. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, declarou que o banco está avaliando se o cliente pode pagar taxas de condomínio e contas como água e luz para ter direito a crédito no Minha Casa Minha Vida. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
Especialistas veem com apreensão a iniciativa, já que vai dificultar ainda mais o ingresso de pessoas no programa. O que chama atenção é que o atual gestor da Caixa já atuou no mercado financeiro, que faz concorrência com a estatal.
A Caixa, que é o único banco totalmente público, cumpre um papel social ao financiar habitações de baixo custo, medida que não é adotada pela rede privada.
A saída forçada da população de baixa renda do Minha Casa Minha Vida deixa o mercado imobiliário no Brasil mais vulnerável às políticas de lucro dos bancos privados, que irá dificultar o acesso a financiamento, com juros mais elevados.
As unidades habitacionais financiadas pelo programa se encontram com obras paralisadas em todo país e com novas contratações suspensas. A parte que o governo desembolsa mensalmente se encontra com atrasos. O desmonte afeta principalmente as faixas 1 e 1,5, que financiam habitações para famílias com rendas mais baixas e recebem subsídios de até 95%. A atitude representa o fim das políticas públicas no país no setor habitacional.
Redação AGECEF/BA
![]() |
|