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Balanço de 2018 mostra encolhimento da Caixa

Os números de 2018 apresentados pela direção da Caixa na última sexta-feira (29/03) mostram encolhimento do principal banco público do país. Um caminho preocupante. Ao longo do ano, a instituição financeira reduziu a participação no mercado, prejudicando sua atuação social.

O balanço mostra que a Caixa empresta menos e cobra mais tarifas, inclusive com juros mais altos no crédito habitacional. O banco também encolheu o quadro de pessoal, atualmente em cerca de 84 mil empregados. Em 2014, a empresa tinha 101 mil. A queda reflete no atendimento à população, cada vez mais deficitário.

Com os programas de demissão voluntária, a Caixa gastou R$ 383 milhões no ano passado. Mesmo com a queda brusca no número de empregados, o resultado operacional cresceu 16,4%, ou seja, as metas estão sendo batidas.

De acordo com os dados, o prejuízo no quarto trimestre de R$ 1,1 bilhão é resultado do provisionamento adicional de R$ 3,3 bilhões. O déficit resultou em uma queda de 17% no lucro contábil anual. Em números, saiu de R$ 12,4 bilhões, em 2017, para R$ 10,3 bilhões, no ano passado. Diminuição de R$ 2 bilhões.

A Caixa reduziu a participação nas carteiras de Certificados de Depósitos Bancários (menos 5,68%), crédito pessoa física (1,39%) pessoa jurídica (menos 2,27%), poupança (menos 0,76%) e nos depósitos à vista, com menos 1,86%. A carteira de crédito ampla também caiu 1,7%, atingindo R$ 694,5 bilhões, ou seja, menos R$ 11,8 bilhões em apenas um ano.

O balanço mostra ainda lucro recorrente (que desconsidera o que o banco denomina de eventos extraordinários) de R$ 12,6 bilhões, crescimento de 40% na comparação com 2017.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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