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Saúde e condições de trabalho em debate na Caixa

Pesquisa mostra que um em cada três empregados da Caixa apresentou algum problema de saúde em decorrência do trabalho nos últimos 12 meses. O dado chama atenção e foi o assunto discutido durante o encontro do GT Saúde do Trabalhador, realizado na semana passada.

O adoecimento está diretamente ligado à sobrecarga de trabalho, agravada com a redução do quadro de pessoal, as metas abusivas e as ameaças de retirada de função. O programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) também vem preocupando as entidades representativas.

A AGECEF-BA colocou o assunto em pauta no último ENEAGECEF, realizado 16 de fevereiro. A sugestão que será levada ao Encontro Nacional, em março, pede a suspensão do programa até que seja implantado um sistema confiável, que espelhe o real desempenho do empregado.

A insatisfação com o GDP é geral. Durante o GT Saúde do Trabalhador, os representantes dos empregados alertaram para a forma equivocada que o programa vem sendo utilizado. O método individualiza o trabalho coletivo, estabelece ranking interno, classificando os empregados de acordo com o desempenho individual, gerando alto estresse.

A gestão equivocada é refletida no aumento do número doenças psicológicas. A pesquisa sobre adoecimento no banco mostra que entre os empregados que tiveram algum problema de saúde, 60,5% relataram doenças causadas por estresse e ansiedade. Outros 10,6% relataram depressão. Desse grupo, 53% precisaram tomar algum medicamento e os mais usados foram os antidepressivos e ansiolíticos, 35,3% dos casos.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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