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Reforma da Previdência dificulta aposentadoria integral

A reforma da Previdência que o governo Bolsonaro pretende enviar ao Congresso Nacional para substituir a proposta enviada por Michel Temer torna a aposentadoria integral quase impossível para o trabalhador brasileiro. A medida estabelece o regime de capitalização em contas individuais e abre a gestão das contas aos bancos e seguradoras.

As informações foram confirmadas pelo secretário da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. A proposta ainda iguala para 65 anos a idade mínima para homens e mulheres solicitarem o benefício e para ter direito à aposentadoria integral a contribuição teria de ser de, no mínimo, 40 anos.

O tempo mínimo também muda, dos atuais 15 anos para 20 anos. Neste caso, o trabalhador recebe um valor equivalente a 60% do benefício. Se realmente chegar ao Congresso, a reforma da Previdência de Bolsonaro piora a de Temer. O texto ignora as diferenças entre expectativa de vida da população nas diferentes regiões do país, assim como não leva em conta as particularidades de quem exerce atividades de maior desgaste físico.

Para se ter ideia, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida de um homem nordestino é de 64 anos em média. Já a das mulheres catarinenses chega a mais de 80 anos.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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