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Cresce o número de bancários afastados por doença

O número de bancários afastados por doença ou acidente saiu de 13.297 em 2009, para 17.310 em 2017. Crescimento de 30%, segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Os dados revelam que mais de 50% dos casos de afastamento são por doença psicossomática, elevação de 61,5% no período. As enfermidades relacionadas às lesões por esforço repetitivo, mais comum na década de 1990, tiveram aumento de 13%. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
O levantamento reforça que a categoria bancária está adoecendo cada vez mais. Resultado da rotina de trabalho extremamente estressante, com pressão, metas abusivas, assédio moral e sobrecarga de trabalho. Pesquisa divulgada recentemente sobre adoecimento na Caixa mostra que o cenário também é grave no banco.
De acordo com a sondagem, 1/3 dos empregados teve problemas de saúde relacionados ao trabalho. Sujeitos a sobrecarga e a um modelo de gestão equivocado, em 60,5% dos casos, os bancários tiveram doenças psicológicas ou causadas por estresse.
Índice maior
É importante atentar que o levantamento do INSS refere-se apenas aos bancários afastados. O levantamento não leva em consideração os trabalhadores que não tiveram o benefício concedido e os que mesmo doentes nunca acionaram a Previdência. Portanto, os números podem ser maiores.
O cenário aponta para mais subnotificações, resultado do pente fino realizado pelo governo federal e que vem anulando milhares de auxílios previdenciários e aposentadorias.
Redação AGECEF/BA
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