Bancos privados estão de olho na Caixa

A possibilidade de fatiamento da Caixa e outras estatais tem feito os bancos privados aumentarem a ofensiva. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, se adiantou e disse que está de olho em possíveis aquisições vinda da Caixa e do BB.

O Bradesco não é o único. Em novembro, o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, fez um discurso em defesa da quebra de monopólios nos serviços financeiros. Entre eles, depósitos judiciais e a gestão dos recursos do FGTS, o sonho de todos os bancos privados em atividade no país.

A Caixa administra hoje mais de R$ 510 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, recurso fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas nas áreas de habitação e saneamento. Mas, não é só no FGTS que as empresas privadas estão de olho.

Na Caixa tem ainda as loterias, cartões, seguros e carteira de habitação. Além disso, a equipe econômica do governo que inicia em 1º de janeiro de 2019 deixou claro que pode transformar o banco em Sociedade Anônima, um prato cheio para o mercado.

Redação AGECEF/BA