Dia de Luta em defesa da Caixa

As entidades representativas dos empregados da Caixa promovem Dia Nacional de Luta, contra o fatiamento do banco e em defesa da empresa 100% pública. As atividades acontecem nesta quinta-feira (29/11). A orientação é para que os empregados tirem fotos com os cartazes da campanha “Não tem sentido” e publiquem nas redes sociais.

O objetivo é chamar a atenção da sociedade, para o desmonte do principal banco público de país e a redução de sua participação no mercado interno, trazendo prejuízos a toda população.

A data foi escolhida em decorrência do leilão da Lotex, que estava previsto para esta quinta-feira (29/11), mas foi adiado para fevereiro de 2019. Mesmo assim, a mobilização está mantida, na tentativa de aumentar a pressão contra o fatiamento ou a privatização da instituição financeira.

O Dia de Luta chama atenção ainda para a redução do quadro de pessoal, prejudicando o atendimento aos brasileiros e elevando a sobrecarga de trabalho e o número de adoecimentos entre os empregados. A Caixa tinha, em 2014, cerca de 101 mil bancários. No entanto, depois de sucessivos planos de desligamentos, o quadro caiu para pouco mais de 85 mil. Com o PDE lançado na semana passada pode terminar o ano com menos de 84 mil.

Por isso, nesta quinta-feira (29/11), durante as atividades, devem ser usados cartazes com os motes da campanha lançada recentemente “Não tem sentido”. Realmente não tem sentido enfraquecer o banco responsável pela gestão das principais políticas públicas do país, com atuação nas mais diversas áreas, desde educação, esporte, até habitação e programas de inclusão social, como o Bolsa Família.

O balanço parcial reforça o tema da campanha. De janeiro a setembro, a instituição obteve lucro líquido de R$ 11,5 bilhões. O resultado mostra um banco eficiente e sólido, portanto mantê-lo 100% público, à serviço do Brasil, é fundamental, sobretudo para os brasileiros. Outro Dia Nacional de Luta está marcado para o dia 6 de dezembro. Desta vez, em defesa da Caixa e dos demais bancos públicos do país.

Redação AGECEF/BA