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Reforma da Previdência volta ao debate

A reforma da Previdência, pesadelo para o trabalhador, não será esquecida pelo futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). Uma equipe, comandada por Paulo Guedes, indicado para o Ministério da Fazenda, discute com Michel Temer a aprovação da proposta ainda neste ano.

Mas, o que é ruim pode piorar. Pelo programa de governo apresentado do Bolsonaro, a Previdência deve ser mudada gradualmente para um sistema de capitalização. Na prática, o trabalhador paga a própria aposentadoria por meio de uma conta individual, gerida por uma instituição privada onde seriam feitos os depósitos ao longo da vida laboral. Quer dizer, só vai ter direito ao benefício quem fizer uma espécie de poupança.

Aqueles trabalhadores que não conseguirem poupar, segundo informações, teriam uma renda mínima, menor do que o salário mínimo. A proposta do governo de Bolsonaro é baseada no modelo chileno, que arruinou os trabalhadores. Hoje, cerca de 90% dos aposentados do Chile recebem de 30% a 40% do salário mínimo do país.

Não é só isso. O atual modelo do INSS também pode passar por alterações na gestão Bolsonaro, incluindo a adoção de uma idade mínima para a aposentadoria, que ainda não foi escolhida. Os benefícios assistenciais, segundo o novo governo, sairia "do guarda-chuva da Previdência Social". Vem problemas para o trabalhador. É bom se preparar.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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