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Estudo revela situação preocupante na Caixa

Uma pesquisa inédita sobre a saúde dos empregados da Caixa mostra dados preocupantes. Um em cada três bancários diz ter tido algum problema de saúde relacionado ao trabalho nos últimos 12 meses. A depressão é apontada por 10,6% dos entrevistados. Outros 60,5% relatam estresse e outras doenças psicológicas.

O levantamento revela ainda que 53% dos entrevistados tiveram de tomar medicamentos, muitos tarja preta, como antidepressivos e ansiolíticos (35,3%). Aparecem ainda na lista anti-inflamatórios (14,3%) e analgésicos (7,6%). O índice elevado mostra a necessidade em discutir urgentemente a gestão do banco e os impactos na saúde dos empregados, cada vez mais sobrecarregados e com medo de sofrerem retaliações.

Outros dados mostram que, aproximadamente, 8% disseram já ter entrado em licença médica por problemas de cunho psicológico e apenas 13,6% afirmam que a Caixa emitiu CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). A média de dias afastados é de 125 dias.

Entre as principais causa do adoecimento e afastamentos estão: sobrecarga de trabalho (58%), falta de pessoal (16,3%) e cobrança excessiva por metas (16%). O empregado que atua nas agências sente mais a pressão. Entre os que relatam sobrecarga, 66,2% estão locados nas agências e 41,2% nas áreas meio.

A pesquisa mostra ainda que cerca de 15% dos bancários costumam fazer horas extras com frequência e 27,1% afirmam que o trabalho acaba influenciando a vida pessoal. O estudo, encomendado pela Fenae, foi realizada pelo Instituto FSB Pesquisa. Foram ouvidos ao todo, 2 mil empregados do banco.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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