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Cresce "desalento" no mercado de trabalho

O número de brasileiros que desistem de ingressar no mercado de trabalho ou retornar a alguma ocupação para ter renda tem crescido com a atual conjuntura. Pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que no segundo trimestre deste ano, 4,833 milhões de pessoas desistiram de procurar trabalho, 203 mil a mais do que no trimestre anterior. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
Destas, 59% moram no Nordeste, 54,3% são mulheres, 50% não concluíram o ensino fundamental e quase 70% não são chefes de família. O fenômeno é chamado de desalento pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa constata ainda crescimento na proporção de quem tem nível superior e desistiu de buscar uma ocupação, saindo de 4,8% para 5,3%. Entre as pessoas com ensino médio pulou de 21% para 22,8%.
O estudo do IPEA comparou também o perfil das pessoas em idade ativa. Enquanto os jovens entre 18 e 24 anos representam 15% da PIA, correspondem a aproximadamente 25% dos desalentados. Foram avaliados microdados extraídos da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE.
Redação AGECEF/BA
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