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O assédio moral e as doenças psicológicas

Setembro, mês que acontece a campanha de prevenção ao suicídio, é uma boa oportunidade para tratar sobre outro assunto que pode causar doenças de cunho psicológico: o assédio moral. Os novos modelos de gestão adotados pelas empresas, associados às reestruturações, corte de pessoal e cobranças para executar metas de produtividade aumentaram a insegurança e o nível de autoexigência do cidadão. Também elevaram a competitividade no ambiente de trabalho.

Essa nova realidade do mundo do trabalho, totalmente precarizado, pode desestruturar emocionalmente o trabalhador e causar consequências nocivas à saúde, como ansiedade, síndrome do pânico, estresse, distúrbio do sono, esgotamento físico, palpitações, enxaqueca e isolamento. O quadro faz do Brasil líder em casos de depressão na América Latina e o primeiro do mundo no ranking de pessoas com transtornos de ansiedade, aponta relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Segundo o Centro de Valorização da Vida (CVV), o assédio moral deve ser reconhecido e combatido, pois afeta diretamente a vida do indivíduo, causando danos às relações interpessoais, à saúde e até à identidade da pessoa. Em casos extremos leva o trabalhador a tirar a própria vida.

Por isso, é fundamental reconhecer a prática. Humilhar o colega, constranger, sobrecarregar, ignorar sua presença, vigiar excessivamente, ignorar problemas de saúde, acusar injustamente são exemplos de assédio moral. A realidade pode mudar estabelecendo um diálogo entre a equipe, com a criação de um código de ética que proíba o assédio e a discriminação, garantindo um ambiente de trabalho saudável.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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