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Assembleia, quarta-feira, discute propostas

As propostas apresentadas pela Caixa e pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) serão amplamente discutidas em assembleias realizadas pelo bancários em todo o país. Em Salvador, os debates e definições sobre a campanha salarial acontecem quarta-feira (29/08), às 18h, no Ginásio de Esportes do Sindicato, na Ladeira dos Aflitos.

A AGECEF-BA (Associação dos Gestores Caixa) entende a ansiedade dos empregados Caixa. Mas, ressalta que o momento é de reflexão e discussão em conjunto sobre a melhor decisão a ser tomada. A assembleia também é o momento para tirar todas as dúvidas sobre as cláusulas apresentadas pela direção da empresa e pela Fenaban. Por isso, é fundamental que todos participem.

Na madrugada deste domingo (26/08), durante a oitava rodada de negociação, a Caixa apresentou à Comissão Executiva dos Empregados (CEE) uma proposta com a manutenção do atual modelo de custeio para o Saúde Caixa. Ou seja, a instituição continua a ser responsável por 70% dos custos assistenciais e os usuários, 30%.

A mensalidade continua a ser de 2% sobre a remuneração-base e a coparticipação sobre os procedimentos médicos, 20% limitado a R$ 2,4 mil ao ano. Em contrapartida, a empresa deve implementar o teto de 6,5% da folha de pagamento e proventos. Mas, só a partir de 2021, o que quer dizer, que as coisas podem ainda podem mudar, caso o cenário mude. Outra condicionante diz respeito aos novos bancários, contratados a partir de 31 de agosto de 2018. Para esses, o plano de saúde deve seguir a atual legislação.

Outro ponto que estava travando a mesa de negociação, a PLR Social, também teve avanço. O benefício, que corresponde a 4% do lucro líquido apurado em 2018, está garantido. O pagamento segue a regra da Fenaban, ou seja, 90% da remuneração base vigente em 1º de setembro de 2018, mais R$ 2.355,76, limitado a R$ 12.637,50. A antecipação (50% do valor da PLR) deve ser paga em 20 de setembro.

Outras cláusulas melhoraram, como a manutenção da função gratificada das empregadas que estiverem em licença-maternidade, o adicional noturno e os vales alimentação e refeição e mais a cesta alimentação para os bancários em licença médica. É sempre bom ter em mente que todos esses direitos estavam ameaçados. A negociação com a Caixa foi uma das mais difíceis. O posicionamento duro do banco na mesa manteve a rodada travada por dias.

A proposta a ser analisada pelos empregados na assembleia de quarta-feira (29/08) tem ainda garantia da isenção de tarifas, direito de se ausentar para participar de seminários, congressos e outras atividades, desde que acordada previamente com o gestor. A Caixa queria alterar esses dois itens. A empresa voltou atrás também sobre a redução do intervalo para os empregados que fazem jornada de 8 horas. Inicialmente, a empresa queria diminuir para 30 minutos. Agora está mantida a regra atual.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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