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Suspensão do Saúde Caixa mostra que reestruturar não é o caminho

O Saúde Caixa não pode receber novos usuários por conta da suspensão feita pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), no fim da semana passada. A decisão veio depois do aumento considerável de reclamações junto ao órgão fiscalizador, resultado da reestruturação do banco.

A Caixa, na verdade, passa por profundas mudanças que trazem prejuízos aos empregados e à sociedade, mas muita gente ainda não se deu conta. O caso do plano de saúde ajuda a elucidar a situação. Recentemente, a Caixa reestruturou diversos setores, inclusive a GIPES, que teve todo o atendimento terceirizado. A medida prejudicou o relacionamento com os usuários.

Entre os inúmeros problemas estão as negativas de atendimento e descumprimento de prazos máximos. Mas, para proteger o convênio médico, fundamental para os associados, a melhor solução é procurar a ouvidoria da Caixa ou o Reclame Saúde Caixa, a fim de evitar que a assistência seja ainda mais prejudicada.

Importante lembrar que esta é a primeira vez que o plano de saúde é suspenso pela ANS, o que reforça o sucateamento e mantém o convênio na liderança de reclamações desde abril.

Situação pode piorar

Se o cenário está ruim, pode piorar. As resoluções da CGPAR, especialmente a 23, excluem os aposentados e os novos empregados do plano de saúde, acabam com a contribuição por grupo familiar, estabelecem período de carência e franquia e quebram a "solidariedade", ou seja, princípio pelo qual os empregados contribuem da mesma forma, independentemente de idade e tempo de banco.

Não é só isso. A forma como a regulação ANS pode ou não se sobrepor ao acordo coletivo, que prevê a cobertura do convênio para ativos, aposentados e dependentes.

Tudo isso está sendo colocado na mesa de negociação específica, parte da campanha salarial dos bancários, mas a Comissão Executiva dos Empregados tem encontrado resistência. A direção da empresa não está interessada em discutir efetivamente. Tem endurecido nas questões importantes. O Saúde Caixa, por exemplo, não quer colocar em acordo, deixando claro que pode a qualquer momento atender às resoluções da CGPAR e da ANS. Nesta sexta-feira (16/08), tem negociação decisiva e a mobilização dos empregados é fundamental nesta reta final.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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