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Fenaban adia proposta para a próxima terça-feira

Começou a enrolação. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) adiou para o dia 7 de agosto, terça-feira, a apresentação de uma proposta às reivindicações dos bancários na campanha salarial deste ano. Diante do adiamento, o Comando Nacional dos Bancários orienta os sindicatos a realizarem assembleia de avaliação no dia 8 de agosto, quarta-feira da próxima semana.

O Sindicato da Bahia realiza a assembleia, às 18h30, no Ginásio de Esportes, Ladeira dos Aflitos. A presença da categoria é fundamental. Até aqui, a postura adotada pelos bancos, inclusive os públicos como a Caixa, é de inflexibilidade.

Na negociação desta quarta-feira (01/08), por exemplo, a quinta desde que o processo negocial teve início, foi uma enxurrada de nãos. Em pauta, as cláusulas econômicas, que envolvem reajuste salarial, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vales refeição e alimentação e piso salarial.

Os representantes dos bancos não trataram sobre o aumento salarial, nem a PLR. Sobre as demais demandas, alegaram dificuldades para atender. Disseram até que os bancários já têm muitos benefícios e que alguns, como o 14º salário e o Plano de Cargos e Salários, não têm mais sentido existir. Negativa também para o aumento no salário de ingresso. Sobre a questão, a Fenaban justificou que está acima da média do mercado em valor e em jornada.

Até os vales alimentação e refeição estão na mira das empresas. A justificativa é de que estão tendo muitos problemas com a Receita Federal. A PLR em duas parcelas também corre risco. Os representantes dos bancos disseram que pagam muitos tributos, em decorrência de o benefício sair em anos fiscais diferentes.

Por fim, a Federação Nacional dos Bancos ficou de avaliar o parcelamento do adiamento de férias e o auxílio educação. Outras demandas da pauta de reivindicações estiveram em discussão, mas também sem avanço. É o caso da igualdade de oportunidade.

O resultado mostra que os bancos estão bem à vontade para negar tudo, já que a nova legislação trabalhista desobriga manter os direitos conquistados ao longo de anos e assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho. Agora, a cada ano, tudo terá de ser renegociado. Uma perda sem precedentes para os trabalhadores brasileiros.

Na Caixa, a situação não está mais fácil. Pelo contrário. A ofensiva do governo é ainda maior. Daí a importância da união entre os empregados. É fundamental também ficar bem informado e acompanhar o que acontece por meio das ferramentas de comunicação das entidades representativas dos bancários. Lá, é possível ter plena noção de como o atual cenário político e econômico afeta a vida do brasileiro, inclusive as negociações da campanha salarial.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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