Na Caixa, muitas demandas ficam sem resposta

A Caixa deu retorno a algumas demandas reivindicadas pelos empregados durante a terceira rodada de negociação, realizada nesta quinta-feira (26/07), mas assuntos prioritários ficaram sem resposta, de novo. A próxima reunião acontece no dia 2 de agosto, em São Paulo.

O equacionamento da FUNCEF e as mudanças no Saúde Caixa, dois dos assuntos que mais deixam os empregados apreensivos não tiveram avanço. No caso da FUNCEF, a Comissão Executiva dos Empregados reivindicou alteração no modelo de equacionamento.

Embora reconheça que a situação é extremamente grave, a direção da empresa informou novamente que, junto com a Fundação, realiza um estudo com o objetivo de aliviar a situação. Mas não deu detalhes, não falou na data de apresentação das propostas, nem sobre as mudanças no estatuto. Ou seja, continua escondendo dos participantes o que está por vir. Ainda sobre a FUNCEF, comunicou que criou três gerências nacionais para fazer interface com a Fundação: GESIC (risco), GEPAR (financeira) e GECEF (pessoas). Para o contencioso, não apresentou qualquer posição.

O Saúde Caixa segue sem acordo. A direção da empresa foi categórica e disse que vai cumprir as resoluções da CGPAR sobre o modelo de custeio, o que, na prática, significa, encarecer, excluir e tornar o plano inviável aos usuários. A única sinalização positiva foi com relação ao fortalecimento do Conselho de Usuários e dos Comitês de Credenciamento. Também ficou de apresentar números sobre o plano de saúde.

Outros pontos tiveram avanço. Sobre a verticalização, estão suspensos novos ajustes. Já para o PSI foi apresentada, com avanços, uma nova metodologia. Mas, com um porém. Nada será firmado em acordo coletivo de trabalho.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

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