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Medo de perder o emprego é o maior dos últimos 22 anos

Cada dia que passa as pessoas têm se submetido a empregos ruins, por medo de ficarem desempregadas. Segundo o IMD (Índice de Medo de Desemprego), divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o índice de trabalhador com medo de perder o emprego atingiu 67,9 pontos em 2017, o maior dos últimos 22 anos.

O medo é maior entre as pessoas com menor grau de instrução. Aqueles que cursaram até a quarta série do ensino fundamental, o índice subiu 10,4 pontos entre março e junho deste ano, alcançando 72,4 pontos.

Quem tem ensino superior completo também tem receio de ficar de fora do mercado de trabalho. Entre essa parcela da população, o índice tem crescido. De março a junho variou 0,6 ponto e chegou em 60,5 pontos.

A alta em todos os níveis de escolaridade, inclusive entre as pessoas com mais formação, se deve, sobretudo, a queda brusca na geração e na qualidade dos empregos. Tanto que muitos postos antes ocupados por trabalhadores com menos formação escolar hoje são ocupados por trabalhador com nível superior completo.

Quanto melhor o país, mais confiantes ficam as pessoas e os dados permitem verificar. O levantamento aponta que a menor taxa foi registrada em 2013, extraordinários 25 pontos. Até aquele ano, o mercado de trabalho brasileiro abria as portas para o trabalhador e a taxa de desemprego era uma dos menores da história, em torno de 6%. A CNI entrevistou 2.000 pessoas de 128 cidades do país.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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