Caixa marca negociação para o dia 13 de julho

Depois de quase um mês sem se manifestar sobre o início das negociações específicas da campanha salarial, a Caixa marcou a primeira rodada para o dia 13 de julho, em São Paulo. Um dia antes, o Comando Nacional dos Bancários faz a segunda mesa com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

A pauta da Caixa é bem extensa e tem como prioridades, a defesa do Saúde Caixa, da FUNCEF e a defesa do banco 100% público, que, inclusive, nos últimos dias, ganhou um importante fôlego com a proibição da venda das estatais por parte do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo Ricardo Lewandowski, a transferência do controle do patrimônio nacional "a estrangeiros ou mesmo a nacionais, sem garantias sólidas de que sejam rigorosamente empregados em prol do interesse coletivo, acaba por minar os próprios fundamentos da soberania, não raro de forma irreversível".

Ainda, de acordo com o documento, "internacionalizar ou privatizar ativos estratégicos não se reduz apenas a uma mera opção governamental, de caráter contingente, ditada por escolhas circunstanciais de ordem pragmática. Constitui uma decisão que se projeta no tempo, configurando verdadeira política de Estado, a qual, por isso mesmo, deve ser precedida de muita reflexão e amplo debate, pois suas consequências têm o condão de afetar o bem-estar das gerações presentes e até a própria sobrevivência das vindouras".

Pré-acordo

Na primeira reunião com a Caixa, o Comando Nacional dos Bancários vai pedir que a direção do banco assine um pré-acordo com a garantia de ultratividade, para garantir a vigência do atual acordo coletivo até a sua renovação. Isto é necessário para que todos os direitos dos empregados sejam assegurados, já que o aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vale até 31 de agosto e a data-base da categoria é em 1º de setembro.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

	Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram @agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba