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Caixa muda para pior regra de descomissionamento

A Caixa pegou todos de surpresa, de novo. Sem aviso prévio, a direção do banco mudou as regras para descomissionamento. Agora, uma avaliação negativa na GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas) pode terminar em apontamento para o bancário perder a função (MO21182).

A GDP tem relação direta com as metas e baseada em critérios subjetivos e incoerentes. Há muitos fatores que influenciam negativamente no resultado e que, inclusive, fogem do controle dos empregados, como a crise econômica nacional. Com a renda apertada, as famílias puxam o freio de mão e os produtos bancários estão entre os primeiros e serem cortados.

A mudança na política da Caixa piora a situação. As taxas estão mais altas e o banco que antes tinha os menores juros do mercado em diversos segmentos hoje perde até para os privados. Tudo isso tem impacto negativo no trabalho dos gestores que têm a carreira comprometida por questões externas que vão muito além das suas funções.

Tem mais. Todas as funções comissionadas podem ser atingidas pela nova norma, mas os gestores são os principais atingidos. O comunicado saiu nesta segunda-feira (25/06) e consta na nova versão 041 do RH 184.

Não é a primeira vez que a Caixa usa critérios subjetivos para tirar a função. Em 2016, a versão 033 do RH 184 determinava o descomissionamento sumário caso o empregado tivesse um apontamento MO21182. Parte da medida foi suspensa depois de negociação e os empregados evitaram que a função fosse perdida ainda na análise preliminar dos processos de apuração. Além disso, o bancário só pode ser descomissionado depois do segundo apontamento MO21182.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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