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Saúde Caixa: como é e como pode ser

Realmente é para se preocupar. As mudanças que o governo e a direção da Caixa querem para o Saúde Caixa podem encarecer o convênio médico e ainda restringir o rol de dependentes. O usuário deve ficar atento ao que tem hoje e o que pode ter no futuro próximo, caso as medidas saiam efetivamente do papel.

Pelo atual modelo de custeio, 70% das despesas assistenciais são de responsabilidade da Caixa e 30% dos usuários. Com relação às despesas administrativas, somente o banco arca. A mensalidade corresponde a 2% da remuneração do empregado ou do benefício pago pela FUNCEF (para os aposentados). Já a coparticipação, 20% do custo de cada procedimento feito é do usuário. Isso até o limite de R$ 2,4 mil ou R$ 200,00 por mês para o grupo familiar.

Mas, a proposta nova prevê que a participação da Caixa será de 6,5% do valor total da folha de pagamento dos ativos somada à folha de proventos dos aposentados, até o limite de 50% do custo total, cabendo todo o custo restante aos titulares. A mensalidade também muda e passa a ser por pessoa e de acordo com a faixa etária.

A mudanças atingem ainda a carência que atualmente não tem e franquia, que hoje é sem cobrança. Pelas resoluções, o Saúde Caixa passa a ter período de carência, assim como cobrança de franquia. Tem mais. Os novos empregados não terão mais direito ao convênio médico, ao contrário da regra atual que dá o direito a todos os bancários, assim como os dependentes.

Por falar em dependentes, esses também serão prejudicados. Hoje, filhos maiores de 21 anos têm direito ao plano de saúde até que completem 27 anos. Para isso, é cobrada em mensalidade no valor de R$ 110,00. Com a nova regra, somente filhos até 24 anos e que estejam cursando o 3º grau podem ter o convênio.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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