Depois de definir pauta, bancários entregam pauta à FENABAN

A Conferência Nacional dos Bancários definiu como principais reivindicações para a campanha salarial deste ano a defesa da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), manutenção da mesa única de negociações entre bancos públicos e privados, a garantia de empregos e aumento real dos salários. O martelo foi batido no domingo (10/06), último dia do evento, realizado em São Paulo.

Nesta quarta-feira (13/06), ao meio dia, o Comando Nacional dos Bancários entrega a minuta à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e um pré-acordo, que visa garantir a manutenção de todos os direitos da CCT e dos acordos específicos, o que inclui a Caixa, até a definição das negociações deste ano.

Como este ano será a primeira depois da reforma trabalhista, os bancários precisam estar mais mobilizados. A nova legislação, em vigor desde novembro passado, coloca em risco muitos direitos da categoria. Por isso, a intenção é incluir uma cláusula que determina que contratos de trabalho intermitente, parcial, autônomo, terceirizado só podem ocorrer se for acordado em negociação coletiva.

A importância dos bancos públicos para o país também esteve em debate. O cenário é extremamente difícil para o brasileiro. Além da crise na economia nacional, a sociedade assiste o governo entregar todo o patrimônio nacional às grandes empresas, sobretudo às multinacionais. Os bancos estão na lista, junto com a Eletrobras, a Petrobras e a Casa da Moeda.

Mas, as estatais são fundamentais para o desenvolvimento da nação, inclusive na superação de crises. Sem falar que cumprem um papel social importante. A Caixa, por exemplo, é responsável por diversos programas de inclusão social. Gestora do Bolsa Família e ainda líder em crédito habitacional. Privatizá-la e entregar ao capital privado colocaria em risco a soberania nacional.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

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