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Bancários querem manter direitos e aumento real de 5%

Está decidido. Os bancários da Bahia e Sergipe querem manutenção dos direitos, valorização e aumento real de 5% mais a reposição da inflação. A definição foi tomada durante a Conferência Interestadual dos Bancários, realizada no último fim de semana, em Salvador.
Para este ano, os bancários vão apresentar, na Conferência Nacional, entre os dias 8 e 10 de junho, a minuta de reivindicações de 2016. O evento contou com a participação de cerca de 400 bancários. A AGECEF-BA (Associação de Gestores da Caixa) teve destaque, com a presença vários diretores.
Nos dois dias de evento, os participantes chamaram a atenção para a importância de a categoria manter a unidade na campanha salarial de 2018. O cenário nacional é difícil e, com a nova legislação trabalhista, muitos direitos correm risco depois do dia 31 de agosto, quando o atual acordo coletivo de trabalho perde validade.
Uma das palestrantes do evento, a supervisora técnica do Dieese, Ana Georgina Dias, mostrou, em números, a boa situação do sistema financeiro nacional em um Brasil em crise. Os cinco maiores bancos – Itaú, Caixa, BB, Santander e Bradesco - são responsáveis por 86% do mercado bancário. O lucro em 2017 foi de R$ 77,4 bilhões, alta de 33,5% em 12 meses. Em contrapartida, as instituições financeiras cortaram 17.905 postos de trabalho e fecharam 1.485 agências.
No debate específico sobre a campanha salarial, ocorrido no domingo (20/05), foi apresentado o resultado da consulta feita aos bancários. A maioria quer prioridade à manutenção dos direitos, garantia de emprego, combate à terceirização
Redação AGECEF/BA
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