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Discriminação racial persiste no Brasil

Na semana em que o Brasil celebrou 130 anos de abolição da escravidão, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que a discriminação e a desigualdade ainda persistem e são fortes. Os negros, segundo os dados, têm índices de educação mais baixos, condições de vida precárias e ganham em média R$ 1,2 mil a menos do que os brancos.
Importante destacar que no país mais da metade da população se auto-declara negra. Mas, quando analisado os 10% da população com maiores rendimentos, 8 em cada 10 são brancos. Já entre os 10% mais pobres, a proporção se inverte, 8 em cada 10 são negros.
Os números são preocupantes. Apenas 8,8% da população negra com até 25 anos frequentaram a faculdade, ante 22,2% da população branca. O estudo revela que os negros vivem um racismo velado e institucionalizado, além de muitas vezes perderem vagas para pessoas menos capacitadas, só por serem brancas, tornando o preconceito mais forte do que os diplomas.
Isso se dá em casos que negros estejam competindo pela mesma vaga. O empregador brasileiro ainda insiste em embranquecer a empresa. Especialistas apontam que desigualdades históricas enfrentadas por negros e a falta de políticas sociais reflete diretamente no mercado de trabalho. O acesso a educação sem qualidade é um deles, bem como acesso à saúde.
Redação AGECEF/BA
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