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No Brasil, 30% das mulheres saem do emprego após a maternidade

Pelo menos, 30% das trabalhadoras no Brasil abriram mão do emprego depois da chegada dos filhos, aponta pesquisa divulgada pela Catho. Em outros países, a taxa não passa dos 7%.
Quando soma as mulheres que levaram mais de três anos para conseguir uma recolocação no mercado de trabalho e as que não conseguiram voltar, o índice eleva um ponto percentual, 31%.
Entre os homens que deixaram a profissão depois da paternidade, a taxa é de 19%. O levantamento mostra ainda que 60% das mulheres com filhos que trabalham têm visão pessimista com relação à ascensão profissional. Entre os homens, o índice cai para 47%.
Os dados da Catho reforçam as pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a desigualdade no mercado de trabalho do país. Estudo divulgado em março mostra que 62,2% dos cargos gerenciais - na esfera pública e privada - eram ocupados por homens em 2016. As mulheres estavam presentes em apenas 37,8%. O salário também é diferente. Elas normalmente recebem menos.
Os números mostram que empresas privadas e poder público precisam desenvolver políticas para equilibrar a balança. Um bom exemplo é o apoio a paternidade ativa, com extensão da licença e incentivos para que os pais participem mais da vida escolar dos filhos, como as reuniões, que normalmente são assumidas pelas mães.
Redação AGECEF/BA
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