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Economia brasileira precisa de mudança radical, diz Dieese

Apenas uma mudança radical na atual política econômica nacional é capaz de fazer o Brasil retomar o crescimento. Para isso, os bancos públicos são fundamentais. A avaliação é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo nota técnica, as instituições financeiras devem voltar a atuar como financiadoras de setores e projetos estratégicos, "para retomar uma dinâmica de ampliação da demanda agregada da economia". Para comprovar, o Dieese traz números. O saldo de operações de crédito no Brasil foi de R$ 3,086 trilhões em dezembro do ano passado. Do total, 53,4% foram para pessoas físicas e 46,6% para jurídicas. A queda é de 11,3% na comparação com 2014, antes da crise institucional.

O relatório aponta ainda a atuação diferente dos bancos públicos nos dois períodos recentes de crise, mostrando a importância das empresas para o Brasil. De 2008 a 2013, durante a crise internacional, o crédito teve expansão acumulada de 105%, aumentando tanto para pessoas físicas (104,4%) como para jurídicas (105,5%).

De acordo com a nota, "naqueles anos, o crédito foi a parte da engrenagem que garantiu a rápida retomada do crescimento da economia brasileira. Isso se deu notadamente em função da determinação do governo federal, em 2008, de utilizar os bancos públicos para elevar crédito e, assim, aquecer o mercado interno, determinante para a expansão da produção, do emprego e da renda." Mas a política mudou. A Caixa, lembra o Dieese, "vem reduzindo drasticamente a concessão de empréstimos".

Não é só isso. Os bancos brasileiros também estão fechando postos de trabalho, um comportamento muito ruim para um país em crise. Só a Caixa, maior banco totalmente público, cortou 1.268 vagas de janeiro a março.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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