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Média salarial cai para contrato formal

A maior parte dos empregos formais criados pós reforma trabalhista tem salário médio rebaixado e direitos cortados. É o que mostra pesquisa do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A média da remuneração é de R$ 1.908,00, ou seja, dois salários mínimos.

O levantamento, feito com dados do primeiro trimestre deste ano, aponta o fechamento de vagas em todas as funções com vencimento maior do que dois salários mínimos. O governo segue maquiando. De acordo com o Ministério do Trabalho, o saldo positivo deve chegar aos cargos maiores muito em breve.

Os dados mostram ainda que os trabalhadores do Norte e Nordeste estão em situação pior. Para as regiões, a abertura de postos de trabalho no primeiro trimestre se concentrou na faixa até um salário - R$ 954,00.

Enquanto os empregos com carteira assinada reduzem, cresce a oferta de trabalho intermitente e regime parcial, contratos em que o trabalhador recebe apenas pelos dias de serviço. O salário, neste caso, pode nem chegar ao mínimo vigente, de R$ 954,00.

Lei trabalhista

A nova lei trabalhista entrou em vigor em novembro de 2017 e, ao contrário do que argumentava o governo para aprová-la, não está retomando a geração de empregos. Pelo contrário. A taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano alcançou 13,1%. Em números, o Brasil tem hoje 13,7 milhões de pessoas sem trabalho.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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