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Empregados cobram garantia de direitos à Caixa

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) e a direção da empresa realizaram mais uma rodada de negociação permanente, nesta terça-feira (24/04). A nova reestruturação, anunciada na semana passada, problemas com o Saúde Caixa, verticalização, CPA 20 e contencioso da FUNCEF estiveram no centro dos debates.
Sobre a reestruturação, o banco informou que não haverá corte de funções. As informações sobre verticalização - que põe em risco a carreira dos empregados - foram muito vagas. Faltou a direção da empresa apresentar o número de gerentes PJ que perderam a função. Disse apenas que, de um total de 3.600 unidades, 194 perderam funções PJ.
A CEE questionou ainda a política com os gerentes PF que, em alguns locais, tiveram aumento no número de carteiras de 900 para 1.300. O banco apenas informou que não definiu deadline para a perda de carteiras PF. Para os PJ, o prazo continua em 5 de maio.
As questões envolvendo a FUNCEF seguem sem solução. Inclusive, a direção da empresa se recusou a formar um grupo de trabalho para debater possíveis soluções para o contencioso, uma dívida decorrente do passivo trabalhista gerado pelo banco.
As questões do Saúde Caixa e a desestruturação das GIPES também foram colocadas na mesa. A direção da instituição financeira reconheceu problemas com a centralização do atendimento, que foi subdimensionado para 68 mil atendimentos por mês. No entanto, comunicou que fez um aditivo elevando para 200 mil. De novo, ficou devendo os relatórios financeiros e atuarial, que deveriam ter sido apresentados no fim do ano passado.
A CEE reafirmou a importância da manutenção da Caixa 100% pública para o desenvolvimento do país e questionou o banco sobre o suposto leilão da Lotex. Lembrou ainda à direção da empresa que a fatia a ser vendida é a parte mais rentável da loteria, cujos os rendimentos vão para a área social.
Durante os debates, a empresa comunicou a prorrogação do prazo para exigência do CPA 20 para o meado de maio. Por fim, negou que esteja planejando cancelar o programa de bolsas de estudo, que prevê 800 benefícios para idiomas, 300 para graduação e 500 para pós-graduação.
Redação AGECEF/BA
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