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Dor lombar não é tratada corretamente, diz estudo

Principal causa de incapacidade no mundo, a dor na lombar normalmente é tratada de forma inadequada e o paciente tem de conviver com um problema pelo resto da vida. É o que aponta estudo publicado no The Lacent - revista científica de medicina.

A pesquisa mostra que os analgésicos, exames de imagem e até cirurgias feitas para tratar as dores não são as melhores decisões para aliviar o problema dos pacientes. Sem tratamento adequado, apenas 5% das pessoas têm a causa patológica bem definida.

Muitas vezes o tratamento não é bem administrado por se tratar de uma região extremamente delicada, revelam os pesquisadores. O estudo mostra ainda que o número de pessoas que convivem com dores na lombar tem crescido rapidamente. O aumento foi de 54% entre 1990 e 2015.

No Brasil, mais de 36% dos pacientes terminam na emergência, preocupadas com o que a dor pode ser. Lá fazem exames de imagens e, geralmente, são aconselhadas a repousarem e tomar algum medicamento, quando, na verdade, não precisam de nada disso. O mesmo pode se dizer das cirurgias, consideradas desnecessárias pelos estudiosos. No país, o custo de cirurgias espinais elevou 540% entre 1995 e 2014. Extremamente desnecessário.

Segundo Lucíola Costa, uma das autoras do estudo, professora do programa de mestrado e doutorado em Fisioterapia da UNICID, universidade que apoiou a pesquisa, a grande questão é que a dor na lombar não é uma doença e, sim, um sintoma. O estudo conclui que o melhor tratamento, nestes casos, deveria ser educacional.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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