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Conselho de Usuários debate Saúde Caixa

No dia 23 de março, o Conselho de Usuários do Saúde Caixa se reúne para discutir a situação do convênio médico. A expectativa é que os empregados do banco tenham acesso aos números do ano passado, que deveriam ser divulgados em dezembro, mas até agora nada. A reunião acontece em um momento importante, de ataques aos planos de saúde das empresas públicas.

Recentemente, o governo federal impôs, por meio de duas resoluções, redução de custos aos convênios das estatais, ameaçando a sustentabilidade dos planos. Por conta da medida, que limita a 8% da folha de pagamento o desembolso com os planos de saúde, o Banco do Brasil abriu concurso na semana passada sem direito ao convênio. A mesma situação passam os funcionários dos Correios.

Diante do cenário, é fundamental que os empregados defendam o Saúde Caixa. Muitos problemas têm sido enfrentados pelos usuários, como a redução da rede de credenciamento e a burocracia para marcar exames e até cirurgias. Mas, o que está ruim, pode piorar.

Primeiro, o banco tenta espalhar a falsa ideia de que o modelo de custeio do plano é insustentável, por isso, no ano passado, tentou reajustar o convênio, que passaria de 2% para 3,46% da remuneração base. O percentual de coparticipação também subiria de 20% para 30%. A medida, que inclusive descumpre o acordo coletivo de trabalho, só não foi para frente por conta de uma liminar judicial obtida pelos empregados.

Ainda, segundo o Conselho de Usuários, o Saúde Caixa é superavitário, conforme demonstram os relatórios financeiros referentes a 2015 e 2016. O superávit passa dos R$ 670 milhões, equivalente a 51% do custo de um exercício inteiro.

Novo Estatuto

Os problemas no Saúde Caixa vão além das resoluções do governo. No novo Estatuto, a direção do banco impôs um novo teto para os gastos com a assistência médica e estipulou uma trava em 6,5% da folha de pagamento mais o valor de todos os benefícios pagos aos aposentados, descontada parcela do INSS. A proposta substitui o atual modelo de custeio, no qual a Caixa é responsável por 70% das despesas e 100% das despesas administrativas.



Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     

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