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Mulher estuda mais, no entanto ganham menos

A mulher brasileira está estudando mais, representa o maior contingente entre os profissionais com nível superior e aumentou a participação no mercado de trabalho. Mesmo assim, tem salário menor do que o do homem.

Elas somam 23,5% dos trabalhadores com mais de 25 anos com graduação concluída. Os homens são 20,7%. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta quarta-feira (07/03), se referem a 2016.

A pesquisa revela uma grande disparidade salarial. Entre 2012 e 2016, o rendimento delas foi 75% do recebido por eles. Em números, significa que o salário habitual médio mensal das mulheres é de R$ 1.764,00. Já o dos homens chega a R$ 2.306,00.

Em relação aos cargos, o IBGE aponta que as trabalhadoras do sexo feminino têm mais dificuldade em ascender profissionalmente. Considerando cargos gerenciais, segundo os grupos de idade e cor ou raça, 62,2% dos homens ocupavam cargos gerenciais, em 2016, contra 37,8% das mulheres.

A desigualdade no Brasil vai além do sexo. No quesito educação, o levantamento mostra que o índice de mulheres branca que têm alcançam nível superior completo é o dobro das pretas ou pardas.

Sobre a estrutura econômica, o tempo destinado aos cuidados de pessoas ou afazeres de casa é maior entre as mulheres, que dedicam 18,1 horas por semana para as tarefas. A média dos homens é de 10,5 horas por semana.

Para chegar aos dados, o IBGE utilizou informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), partindo da base do Conjunto Mínimo de Indicadores de Gênero, proposto pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     
 
 
 

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