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Diferença salarial nos bancos continua

Na semana do Dia Internacional da Mulher, celebrado 8 de março, uma notícia confirma que os bancos seguem discriminando as trabalhadoras do sexo feminino. O salário médio delas no momento da contratação é de R$ 3.116,41, aponta pesquisa do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O valor corresponde a 71,8% da remuneração média dos homens contratados. Os dados são referentes a janeiro. A diferença continua no desligamento. Enquanto a média salarial delas é de R$ 5.649,80 a deles é de R$ 6.512,12. Quase R$ 1 mil a mais.

O levantamento mostra ainda os primeiros reflexos da reforma trabalhista no setor. As demissões sem justa causa representam 56,6% do total de desligamentos. As saídas a pedido são 32,7%. Tiveram ainda as dispensas por acordo entre empregado e empregador, modalidade criada com a aprovação da lei trabalhista, em vigência desde novembro do ano passado.

Um número deixa claro como a reforma deixa o trabalhador vulnerável. O bancário que foi desligado por acordo com o banco tinha remuneração média de 2.182,40. Bem inferior à média de R$ 6.512,12.

A pesquisa mostra ainda foram criados 652 postos de trabalho no Brasil. Mas a Bahia teve saldo negativo de 11 vagas. Por banco, todos apresentaram resultado positivo, com a geração de emprego, inclusive a Caixa que abriu 58 postos de trabalho. Número que tende a ficar negativo depois do PDE (Programa de Desligamento Extraordinário). Os dados do CAGED são referentes a janeiro.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     
 
 
 

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