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Pressão e metas adoecem bancários

A Caixa é o único entre os grandes bancos que ainda não divulgou o lucro referente a 2017. Mas, uma pesquisa da consultoria Economática revela que o setor segue com lucro alto. O balanço financeiro do BB, Bradesco, Itaú e Santander alcançou R$ 57,6 bilhões no ano passado, elevação de 14,6% ante 2016.

O bom resultado, no entanto, não é revestido em ações capazes de melhorar o ambiente de trabalho e torná-lo saudável. Pelo contrário. Os empregados trabalham sobrecarregados, tendo de cumprir metas absurdas. Os casos de assédio moral também são frequentes. Um cenário ruim, aberto ao surgimento de muitas doenças ocupacionais, sejam físicas ou psicológicas.

Os casos de empregados afastados chamam atenção. Inclusive, levaram o Ministério Público do Trabalho a produzir um estudo detalhado sobre o ambiente de trabalho nos bancos da Bahia. Os dados revelam que em 2015 o INSS concedeu 900 benefícios a bancários.

Uma outra notícia chama atenção para a necessidade de implementação de políticas preventivas nos bancos urgentemente. Em Curitiba, os empregados da Caixa têm feito manifestações para chamar a atenção da sociedade para o descaso da direção do banco com as péssimas condições de trabalho.

Além da falta de estrutura, agravada com a redução do quadro de pessoal, a empresa impõe metas que se não cumpridas terminam com o corte de direitos e até a perda de função, que reduz da noite para o dia a remuneração do funcionário. Muitos acabam doentes, inclusive, com depressão, o que aumenta o risco de suicídio. Em Curitiba, foram cinco nos últimos três anos.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     
 
 
 

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