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Sem Caixa, bancos privados de olho no FGTS

Com a restrição de capital da Caixa, os bancos privados começam a estudar a possibilidade de operar os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), gerido pela empresa pública atualmente. Iniciativa que seria ruim para os brasileiros e para a instituição, que é desmontada pelo governo federal.

Como sempre querem ampliar o lucro, Itaú, Bradesco e Santander miram no chamado filé do mercado imobiliário e do próprio FGTS. Estão de olho exclusivamente no Pró-Cotista, linha de financiamento de imóveis com taxas menores para trabalhadores com recursos no fundo.

No setor, a linha perde apenas para o Minha Casa, Minha Vida. Possui juros que variam de 7,5% a 8,6% ao ano, contra um custo de captação de 3% – remuneração paga ao FGTS. Os empréstimos nesta linha somaram mais de R$ 6 bilhões no ano passado.

O orçamento da linha Pró-Cotista é de R$ 5 bilhões anuais de 2018 a 2021. Uma mina de ouro. Assim é fácil entender o motivo de os bancos não se interessarem nas áreas de saneamento e mobilidade urbana.

O interesse não é apenas porque o crédito imobiliário fisga clientes por até 30 anos. A possibilidade de arrancar ainda mais dinheiro com a oferta de cartão de crédito, seguros e produtos de investimento é bem vista pelas empresas.

Redação AGECEF/BA

 

     

           

     

     
 
 
 

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