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Brasileiro recorre ao trabalho informal

A crise na economia brasileira insiste. A política de arrocho fiscal imposta pelo governo Temer tem mostrado ineficiência, como alertavam os especialistas, e o mercado de trabalho continua ruim. Com a queda da geração de empregos formais, o cidadão está recorrendo à informalidade. Realidade observada na pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O levantamento mostra que em dezembro, o país tinha 90,7 milhões de pessoas ocupadas. Os trabalhadores informais (sem carteira assinada) eram 34,2 milhões. Contingente maior do que o de empregados formais - 33,3 milhões. Outros 23,2 milhões trabalhavam por conta própria.
Foi a primeira vez, de acordo com o IBGE, que o número de pessoas na informalidade ultrapassou o de trabalhadores do mercado formal, que encolheu pelo terceiro ano consecutivo. O cenário não é bom. A tendência é a diferença aumentar. O índice de empregos com carteira assinada caiu 2% no ano passado. Já o de postos de trabalho informais cresceu 5,7% no mesmo período.
Com a reforma trabalhista, explicam especialistas, o trabalho com carteira assinada deve reduzir ainda mais. Os prejuízos para o trabalhador são muitos, já que a CLT dá garantia a direitos, como FGTS, seguro-desemprego, adicional de férias, 13º salário.
Redação AGECEF/BA
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