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Governo acelera desmonte da Caixa com um novo PDVE

Os principais veículos de comunicação do país já dão o recado. A direção da Caixa vai enxugar ainda mais o quadro de pessoal, hoje em torno de 87 mil. O programa de demissão voluntário, previsto para ser lançado em fevereiro, ou seja a partir desta semana, vem acompanhado de outras medidas, uma delas a limitação do custeio do plano de saúde, em 6,5% da folha de pagamento.

Agora, com mais um PDV direcionado aos empregados aptos a se aposentarem até 31 de dezembro e com ao menos 15 anos de serviços prestados à instituição, a empresa espera cortar, pelo menos, 3 mil funcionários e chegar à meta estipulada em 2017 com o corte de 10 mil postos de trabalho. Desde o início do ano passado que a estatal passa por um processo de reestruturação. Dois planos de aposentadoria incentivada foram abertos com a adesão de pouco mais de 7 mil trabalhadores.

Com mais um programa de cortes, certamente os problemas vão se agravar nas agências bancárias. Além das metas - a verticalização, por exemplo, impõe à agência uma meta de carteiras qualificadas de 300 pontos para que a função de gerente PJ seja mantida e de 900 para gerente PF - os empregados têm de lidar com a sobrecarga de trabalho extremamente elevada, aumentando o risco de doença.

Desta forma, com a justificativa de dar um “choque de gestão”, decorrente do uso político da empresa pública, o governo acelera o desmonte da Caixa e penaliza toda a sociedade brasileira, que corre sério risco de perder o principal banco público do país para o mercado. Importante ressaltar que entregar a empresa significa abrir mão de importantes políticas públicas geridas pela Caixa.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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