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Usuários querem manutenção do modelo de custeio do Saúde Caixa

Os usuários do Saúde Caixa ampliam as ações em defesa do plano de saúde. Na internet, circula um abaixo-assinado que pede a manutenção do atual modelo de custeio da assistência médica. Em apenas dois dias, foram colhidas cerca de 10 mil assinaturas. O documento solicita ainda agilidade no atendimento das demandas dos beneficiários.
Não é de hoje que a Caixa tenta fazer mudanças no plano de saúde dos empregados do banco. No ano passado, comunicou reajuste na mensalidade, que passaria de 2% para 3,46% da remuneração base. O percentual de coparticipação também deveria ser elevado de 20% para 30%, assim como o limite anual, de R$ 2,4 mil para R$ 4.209,05.
A medida, que infringia o acordo coletivo, válido até 31 de agosto deste ano, só não foi para frente, porque as entidades representativas ingressaram com ação judicial e garantiram liminar que impede que o banco faça os reajustes. Inclusive, nesta terça-feira (23/01), quase um ano depois, está marcado o julgamento do processo.
Não é só isso. De acordo com o novo estatuto da Caixa, o percentual de participação do banco no custeio do plano de saúde será limitado a 6,5% da folha de pagamento. O cálculo inclui até os gastos fiscais e administrativos, que no atual modelo são de responsabilidade da Caixa, apenas.
Redação AGECEF/BA
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