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Dieese pede revisão do salário mínimo

O salário mínimo atual, de R$ 954,00, não recompõe o poder de compra do brasileiro. O reajuste de 1,81% é menor do que os 2,07% do INPC, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sendo assim, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) pede, em nota, que o governo federal revise o valor definido.

A perda acumulada nos últimos dois anos foi de 0,34%, índice que faz o salário voltar ao nível de 2015, quando o mínimo valia R$ 953,87. O levantamento indica ainda que o atual valor só compra 2,24 cestas básicas, de R$ 425,00.

A nota lembra que a política de valorização do salário beneficiou toda a sociedade brasileira, que viu a desigualdade social reduzir e o país sair do Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas).

Em dezembro passado, o Dieese já havia divulgado estudo em que conclui que para atender as necessidades básicas dos brasileiros, o salário mínimo deveria ser de R$ 3.585,05. O valor é 275% maior do que os atuais R$ 954,00.

Vale destacar que, conforme determina a lei 13.152, até 2019, a variação do mínimo deve levar em conta a inflação do ano anterior e o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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