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Caixa lucra R$ 6,2 bilhões até setembro

Demorou, mas saiu. A Caixa obteve lucro líquido de R$ 6,2 bilhões de janeiro a setembro de 2017, crescimento de 84,5% ante o mesmo período de 2016. O resultado é de um banco sólido, superavitário. Portanto, as mudanças feitas pela atual gestão não se justificam.
Com a reestruturação, o quadro de pessoal caiu consideravelmente. Em nove meses, foram menos 7.315 postos de trabalho, de acordo com dados da própria instituição. Houve redução também do número de setores e de funções. Muitos empregados com anos de dedicação à empresa perderam a comissão.
Não é só isso. A Caixa tem implementado medidas e alterado normativos internos que prejudicam todo o quadro de pessoal. É o caso da verticalização. A iniciativa tem causado apreensão, sobretudo entre os gestores que têm de conviver com as ameaças de descomissionamento e de realocação, caso as metas não sejam atingidas. O clima é propício ao surgimento de problemas de saúde, inclusive quadro de depressão.
Outros dados
Os dados referentes aos noves primeiros meses de 2017 revelam que a Caixa reduziu a despesa com captação de recursos em 21%. A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) também caiu 14,7% na comparação com o mesmo período de 2016.
A carteira de crédito ampliada cresceu 1,8%, atingindo o saldo de R$ 712 bilhões. A carteira habitacional foi novamente destaque, crescimento de 6,8%, chegando a R$ 429 bilhões no terceiro trimestre. O índice de inadimplência caiu de 3,48% para 2,72%. Em contrapartida, devido ao Plano de Aposentadorias e Demissões Voluntárias, o quadro de pessoal diminuiu muito, saiu de 101 mil para cerca de 87 mil.
Redação AGECEF/BA
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