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Na Caixa, verticalização segue causando prejuízos

A verticalização imposta pela Caixa continua a prejudicar os gestores. A pressão é grande e o receio em não atingir a meta proposta pela empresa causam sérios transtornos aos gerentes que ainda têm de conviver com as ameaças de possíveis realocações e até o descomissionamento.

O clima criado com a verticalização é dos piores. Desde 2016, que a direção do banco mudou o modelo de atendimento e a prioridade passou a ser os clientes de alta renda. De lá para cá, são muitos os problemas.

Para que uma agência mantenha a função de gerente PJ, por exemplo, é preciso atingir uma meta de "encarteiramento" de 300 pontos. O número para gerente PF é ainda maior. Para garantir a função, é necessário chegar a 900 clientes qualificados.

Nem mesmo os bancos privados, que não têm função social e seguem a lógica de mercado, têm uma meta tão elevada. Outra questão é o perfil de atendimento. Nem toda agência tem empresas de grande porte como clientes, em decorrência do perfil e da localização. Ou seja, é mais uma barreira para o gestor atingir a meta.

A Comissão de Empresa dos Empregados (CEE) tem cobrado do banco a suspensão da verticalização. O entendimento é de que a atual gestão prioriza o lucro no atendimento, buscando aproximar a Caixa a uma lógica exclusivamente de mercado.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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