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Desmonte dos bancos públicos denunciado na Câmara

Nesta terça-feira (05/12), a Câmara Federal fez um amplo debate sobre os impactos do desmonte dos bancos públicos na economia brasileira. Os bancários participaram da Comissão Geral e denunciaram os principais ataques do governo Temer às instituições públicas.

Um dos autores do pedido para a realização da audiência, o deputado Daniel Almeida, fez duras críticas a reestruturação, lembrou que o atual cenário se assemelha aos governo de Fernando Henrique Cardoso, afirmando que o governo Temer pode está preparando as empresas para privatização. Desde o ano passado, a política nos bancos públicos mudou, para pior.

Os planos de aposentadoria incentivada reduziram o quadro de pessoal significativamente. A Caixa, por exemplo, saiu de 101 mil para cerca de 87 mil. O número de agências também tem caído. No Banco do Brasil, mais de 500 unidades foram fechadas em apenas 1 ano, prejudicando a população. "As agências fechadas atendiam os mais carentes que agora têm de se deslocar 30, 40, 50 quilômetros", denuncia o presidente da Associação Nacional do BB, Reinaldo Fujimoto.

O presidente da Fenae, Jair Ferreira, ressaltou que a Caixa é responsável por 70% dos financiamentos da casa própria e concentra entre os correntistas famílias que ganham até R$ 1,8 mil, segmento que não interessa aos bancos privados. Portanto, se vendida, além da população, a economia nacional será prejudicada.

Também presente, a deputada e presidente do Comitê Nacional em Defesa das Estatais, Érika Kokay, disse que ao mesmo tempo em que desmonta os bancos públicos, o governo Temer perdoa dívidas dos privados. Itaú teve cerca de R$ 25 bilhões anistiados e o Santander, R$ 338 milhões.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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