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Votação da reforma da Previdência é adiada

O investimento de Temer para aprovar a reforma da Previdência (PEC 287/16) não tem limites. O governo destinou milhões para campanhas publicitárias e outros bilhões para emendas parlamentares na tentativa de aprovar a proposta. Mas, não teve jeito. De olho nas eleições de 2018, a resistência dos parlamentares e grande.
Desta forma, o Executivo decidiu adiar a votação, marcada inicialmente para quarta-feira (06/12), na Câmara Federal. A data provável agora é 13 de dezembro. Segundo o presidente da Casa, Arthur Maia (DEM-RJ), sem votos para aprovar, a medida não será apreciada. "Não vou colocar a Previdência para perder. Só se tiver votos, e ainda não tem, segundo os líderes".
Caso seja aprovada, como quer o governo, será quase impossível ao brasileiro garantir a aposentadoria. Isso porque a reforma eleva a idade mínima para 65 anos (no caso dos homens) e 62 anos (mulheres). Também aumenta o tempo mínimo de contribuição dos atuais 15 anos para 25 anos.
Greve adiada
Com o adiamento da votação da reforma, os trabalhadores decidiram cancelar a greve geral, marcada para terça-feira (05/12). Mas, na data, acontecem manifestações em todo o país, para alertar sobre os riscos das mudanças. Em Salvador, o ato acontece no INSS, Comércio.
Redação AGECEF/BA
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