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Governo corta cargos e limita quadro da Caixa

A Caixa não sai mais da mira do governo de Michel Temer. Nesta terça-feira (21/11), os empregados foram surpreendidos com a notícia de uma portaria, emitida pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, que limita em 90 mil o quadro de pessoal do banco. Como se não bastasse, também cortou 3,2 mil cargos. O que quer dizer que, o que é ruim está piorando.

A Caixa, que no fim de 2014 chegou a ter pouco mais de 101 mil empregados, conta atualmente com cerca de 87 mil. A redução foi acentuada neste ano, depois de fechar 6.827 postos de trabalho, consequência de dois planos de demissão voluntária.

A grande imprensa tem tratado o assunto como uma medida positiva. Mas, ignora o fato de a Caixa ser o principal banco público do país. No primeiro semestre, por exemplo, a carteira imobiliária totalizou R$ 421,4 bilhões. As operações de saneamento e infraestrutura cresceram e chegaram a R$ 79,9 bilhões.

O banco pagou, no período, R$ 14,2 bilhões em benefícios sociais, sendo R$ 13,7 bilhões referentes ao Bolsa Família. Também foram realizados 33,7 milhões de pagamentos de aposentadorias e pensões aos beneficiários do INSS, correspondendo a R$ 40,7 bilhões. Sem falar na ampliação da carteira de clientes. Em junho, a Caixa tinha 84,1 milhões de correntistas e poupadores.

Diante do cenário ruim e de uma mídia que joga a favor dos interesses do governo, é fundamental que os empregados ampliem a participação na campanha em defesa do banco, para que alcance toda a sociedade.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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