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Bancos fecham 17.801 vagas. Caixa, 6.827

Os números de desligamentos nos bancos em atividade no Brasil mostram uma realidade assustadora. Enquanto elevam os lucros, foram R$ 49,46 bilhões de janeiro a setembro, as instituições financeiras fecharam 17.801 postos de trabalho nos 10 primeiros meses deste ano. A Caixa é responsável pelo corte de 6.827 vagas, sendo 3.039 em março e 2.302 em agosto. O elevado saldo negativo é decorrente dos dois planos de desligamento voluntário.

A Bahia aparece na sétima posição entre os estados que mais perderam postos de trabalho neste ano, com menos 637 vagas. São Paulo é o mais impactado com os cortes, menos 5.233. Paraná vem em seguida (-2.885) e o Rio de Janeiro fecha a lista dos três primeiros. No estado, foram eliminados 1.919 postos.

A pesquisa de Emprego Bancário, divulgada nesta terça-feira (21/11) e feita com base nos dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), revela que as vagas fechadas concentram-se entre bancários de 50 a 64 anos, no total 14.643. Detalhe: normalmente são esses trabalhadores que ocupam os cargos mais altos nas agências e têm salários maiores. O saldo positivo - com a geração de 6.422 postos - está justamente na faixa etária com remuneração menor, entre 18 e 25 anos.

O levantamento mostra ainda diferença salarial entre homens e mulheres, tanto na entrada quanto na saída. A remuneração média deles no ato da contratação é de R$ 4.879,62. Já a delas é de R$ 3.468,53. A desigualdade aumenta no desligamento. Enquanto os homens ganham, em média, R$ 8.474,57, as mulheres recebem R$ 6.547,45.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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