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Audiência na Alba sobre segurança bancária

Os ataques contra agências bancárias na Bahia assustam bancários e população, sobretudo os moradores do interior. Até o momento, foram 67 ocorrências no Estado, 53 no interior e 14 em Salvador.
A maioria dos registros é de explosões, 35 no total. Nestes casos, é muito comum os bancos se eximirem da responsabilidade e fecharem as unidades atacadas deixando os clientes completamente desassistidos e a economia local prejudicada sem a circulação de dinheiro.
Os dados apresentados pelo Sindicato dos Bancários durante audiência pública, realizada na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta terça-feira (31/10), mostram ainda que desde janeiro foram registrados 12 arrombamentos, três assaltos e 17 tentativas frustradas.
A Caixa aparece na terceira posição entre as instituições mais atacadas, com 11 ocorrências. O primeiro da lista é o Banco do Brasil (22), seguido pelo Bradesco (19). O baixo índice de investimento na segurança torna as agências alvos fáceis das quadrilhas especializadas. Segundo revelam os números, as empresas destinam apenas 6,5% dos recursos de segurança para a estrutura física das unidades.
Os bancários apresentaram uma série de medidas que podem ser adotadas pelos bancos, como a instalação de câmeras de segurança na fachada das agências e a instalação de dispositivos autodestrutíveis para tornar infrutífera as ações das quadrilhas. Mas, embora a categoria reivindique nas mesas de negociação, as instituições se negam.
Participaram da audiência, parlamentares, representantes dos bancários, dos bancos, das polícias Militar e Civil e a sociedade em geral.
Redação AGECEF/BA
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