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Pobreza volta a crescer no Brasil, aponta Banco Mundial

O Brasil passou uma década (2004-2014) nas manchetes de grandes jornais do mundo como um país exemplo no combate à pobreza. O momento realmente era virtuoso. Os recém-descobertos recursos do petróleo aliados às políticas de inclusão social dos governos Lula e Dilma faziam a nação avançar.

Até a eleição de 2014, quando tudo mudou no Congresso Nacional. Dilma, embora eleita, já não governava. A aliança PMDB-PSDB-DEM travava as pautas na Câmara e Senado Federal, mudando por completo o cenário promissor. A crise econômica se agravou. Os programas sociais, tão importantes no combate à desigualdade social, foram reduzidos tão logo Michel Temer assumiu a presidência, com o impeachment de Dilma.

O Banco Mundial agora, em estudo, mostra o resultado. No ano passado, cerca de 3,6 milhões de pessoas voltaram a viver abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de R$ 140,00 por mês. A mesma pesquisa revela que entre 2004 e 2014 mais de 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza.

As perspectivas não são nada boas para o próximo período. O alto índice de desemprego - hoje cerca de 13 milhões estão sem trabalho no país - e mais cortes nos programas sociais certamente devem agravar o quadro.

O Banco Mundial alerta ainda que os números não refletem a realidade, já que desconsideram que milhões de brasileiros de classe média baixa que ascenderam nos anos prósperos perderam poder aquisitivo e estão próximos da pobreza.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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