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Bancos públicos são essenciais para o Brasil

Difícil um país crescer sem o apoio de um banco público. Não é à toa que nas grandes economias do mundo as instituições federais são extremamente fortes e protegidas pelos governos. Mas, no Brasil, não é bem assim. BB, Caixa e BNB estão na mira para serem privatizados.

A economia e a sociedade perdem com o desmonte e a venda das empresas. Basta recordar sobre a crise financeira mundial de 2008 quando, no Brasil, os bancos públicos reduziram os juros e ampliaram o acesso ao crédito, obrigando os privados a seguirem o mesmo caminho.

O papel das estatais vai além. Diferentemente da inciativa privada, que tem foco no lucro e nos clientes de alta renda, essas instituições ampliam a abertura de contas para trabalhadores formais e informais, corrigem falhas do mercado financeiro e executam políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais. Também financiam grandes obras de infraestrutura e setores menos lucrativos, como a agricultura familiar.

Por trás deste sucesso, estão os empregados, que mesmo sobrecarregados, fazem a locomotiva andar. Prestam atendimento aos clientes, ficam de olho na meta a ser batida e vendem produtos como seguros, capitalização e consórcios. Realmente fazem mágica, sobretudo com a drástica redução do quadro de pessoal.

Para se ter ideia, a Caixa cortou 6.845 postos de trabalho de janeiro a agosto deste ano, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Uma estratégia do governo Temer para desgastar a imagem do banco e garantir apoio para concretizar a venda.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           

     

     
 
 
 

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